Extremamente arrasado...


Extremamente arrasado...



Crianças do bairro de Deep Sea

Com Daniele, nosso semina italiano que estuda aqui no Kenya

Outra beleza africana: uma crianca de outro bairro. Creio que esta foto será depois uma das capas da nossa revista lá na Coreia, pois adoro ela

Cunhado e sobrinho do meu colega Peter, que trabalha lá na Coreia
Um membro de uma tribo do norte do Kenya
Uma jovem activista toda “janota”... que podera tambem ser capa de revista, nao acham?
Um casal da Tanzânia todo “cooool”
Esta criança representa, para mim, a África que espera um futuro mais humano, mais justo, mais alegre, mais fraterno... É este o meu desejo e a minha oração não só para esta África martirizada e, ao mesmo tempo, cheia de vitalidade e garra, como para todo o mundo.
Nao se esquecam de que basta clicar em cima das fotos para elas aparecerem em tamanho maior.
Asante sana...
já lá vou: da parte da manhã, tivemos um encontro dos diretores das nossas revistas, no qual apresentei a nossa coreana e falamos de vários apectos ligados ao nosso trabalho. Porém, o dia granmde será amanhã, pois dedicaremos todo o dia ao temas que estão agendados. Devo dizer porém que o clima entre nós é extremamente positivo e de muita familiaridade, tal como queria o nosso fundador, Beato José Allamano.
Chico Withaker, foi muito fraco no que disse; de facto, ele não tem carisma de orador, ainda por cima em inglês. Falou sem vida, sem energia, sem quase saber o que dizer. Claro, ninguém é perfeito, mas gente
deste calibre deveria ter um pouco mais de carisma... Um dos que falarm foi um actor americano, Dan Glover: para quem se lembra do filmes de Mel Gibson, “Arma Letal”, ele fazia de colega de trabalho; é afroamericano, mas não convenceu no que disse. O que valeu foi a música que intercalava os discursos; assim, depois de uma horita e pouco, decidi ir-me, juntamente com 3 colegas meus. Passámos na livraria das Paulinas e regressámos a casa.
Descansei um pouco e continuei a actualizar este meu diário, de modo a não estar até tarde depois da janta em frente ao computador. Consegui também, após vários dias de tentativas fracassadas, abrir um sito coreano onde tenho email e que me possibilita o contacto com alguns amigos coreanos.
desconhecem.
Por falar na Coreia,m confesso que tenho saudades, embora esteja a adorar esta minha primeira experiência africana, poiis afinal é lá que vivo e trabalho. Mas tenho ainda uma semana pela frente, na qual visitarei locais significativos, do ponto de vista histórico e afectivo, para o nosso Insituto, bem como, se Deus quiser, os pais do meu colega que faleceu na Coreia a 18 de Dezembro de 2005.
úcleo do Fórum. Amanhã será tempo de encerrar este encontro internacional no mesmo local onde iniciou: Uhuru Parque, no centro de Nairobi.
a manhã de hoje a entrevistas ao “zé povinho”, ou seja, a quem participou no Fórum como espectador; foram 14 ou 15 entrevistas, a pessoas de países e continentes diferentes... incluindo a 3 coreanas, mas que de tão tímidas que eram, quase nem responderam ao que lhes perguntei. Bomk, as fotos falarão por si, pois são de algumas pessoas a quem entrevistámos, de modo a fazermos depois uma rubrica nas nossas revistas tipo “faces e opiniões do Fórum” ou algo parecido.
(como era o último ali em Kasarani, decidimos comer à grande e à keniana!), demos umas voltas para comprar ums t-shirts do Fórum (clao, a minha era XL mas... só me estará bem quando eu perder uns kilitos) e apreciar o ambiente. Regressámos a casa cedo, pois as actividadaes terminavam após as duas horas da tarde. Assim que fiz outra bela sesta; à noite, juntei-me a alguns colegas e fomos visitar os 2 padres nossos que estão na casa paroquial anexa ao santuário da Consolata, o qual como vos disse, funciona como
uma das paróquias de Nairobi. Uma actividade interessante e que surpreendentemente tem afluência é a capela da adoração perpétua,ou seja, dia e noite; claro, de noite são as poucas as pessoas que vêm, mas sempre são algumas. Eu? Não, não sou dessas coisas; para mim, a noite ´para dormir e basta! Ehehehehehe
os à missa às Irmãs Paulinas, de modo a poder ver depois a tipografia delas.
Asante sana
no), para participar em duas cerimónias. A primeira teve lugar num bairro-de-lata chamado Soweto, zona em que se situa a paróquia de Kahawa. A primeira paragem foi esta mesma paróquia, onde padre Cellana foi pároco em anos passados. De caminho, parámos numa ona de vastas plantações de café. Chegados à paróquia, tomámos um bom café com o pároco actual, um nosso missionário ugandês e vimos as instalações da paróquia. Gostei sobretudo de ver o centro de apoio social, que ajuda os locais na área da saúde, e uma pequena sala de computadores, onde os estudantes podem ter acesso à net e aos programas de texto, de modo a melhorarem os seus estudos. Dali fomos então para o bairro de Soweto; pequeno e mais arrumado que o de Kibera, mas sempre com condições de vida miseráveis. Porém, a razão pela qual visitámos este bairro é prova de que as coisas estão melhorando, graças ao apoio do governo italiano, mas este melhoramento é também devido à participção activa da população. Antes do início das cerimónias protocolares, demos uma volta ao ba
irro, incluindo a creche local, a qual acolhe várias dezenas de crianças. Como sempre, estas eram lindíssimas, sempre alegres e sorridentes...
to das oindições de vida de crtos bairros-de-lata, entre outros projectos. A duração desta iniciativa é de 10 anos: cada ano o governo keniano deve empenhar cerca de 4 milhões de euros nestes projectos. Soweto é o primeiro deles. Estavam presentes o embaixador italiano, uma representante do governo italiano ligada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, um representante da UN-Habitat e o presidente da câmara de Nairobi (muito
jovem e, segundo pude constatar, muito popular), bem como representantes do bairro. Certo, os habitantes de Soweto estavam também presentes em massa, sinal de que, por exemplo, o desemprego é uma dos problemas maiores do mesmo, senão poucos estariam ali, creio. De facto, no fim um jovem veio ter comigo e exigia que lhes fossem dados empregos, enquanto que outros pediam um campo de futebol ao presidente da câmara e ao nosso padre Cellana, o qual esteve desde o início envolvido em todo o processo de ajuda a este bairro, pois, como referi antes, foi pároco em
Kahawa que fica ali perto. Fiquei muito contente e emocionado por ver que, na pessoa do padre Cellana, o nosso Instituto tem sido fonte de consolação e esperança no meio daquela gente.
dela, pois era mais formal e requintada, com muito de VIPalhada à mistura. O local era bem próximo do local onde decorre o Fórum Social Mundial. A propósito, este chama-se Moi Sports Complex e não Kenyatta (Moi foi o último presidente do Kenya, um ditador ao estilo africano). A cerimónia estava relacionada com a benção do terreno em que será construído um hospital patrocinado por uma ONG italiana, Amigos da Terra (terra=planeta). Esteve também presente a ministra da Saúde,m se bem que por pouco tempo, assim como o arcebispoo de Nairobi, dado que o dito hospital será dirigido por entidades católicas, mas, claro, aberto a toda a população. Não via a hora de vir para casa, pois estava cansado e fazia calor, mas dado que o nosso padre Cellana tinha de estar até ao fim, lá tivemos de aguentar; foi da maneira que almoçámos à borla... e à italiana!!!
alguns colegas; antes de ir nanar, estive aui numa das salas onde a revista do Kenya é feita a entreter-me com a internet.
fazer mais nada, resolvi “contar as ovelhas e metê-las todas no curral”.
senhoras, portadoras o vírus da Sida (HIV)e descreviam a sua situação pessoal de sofrimento, discriminação e cruz, bem como a do povo sul-africano em geral. Ou seja, o Aparteheid político terminou, mas continua o económico, através do qual os negros ou a maior parte deles continua sofrendo imenso. As vítimas da Sida são pertiularmente discriminadas, pois esta doença é ainda considerada tabú e, como tal, ser portador de Sida significa praticamente “estar já morto” diante da sociedade. Quando se juntam Sida com ‘mulher’, a situação e o nivel de discriminação são ainda maiores. No fim da conferência (q
ue, na vardade, foi mais uma troca de esperiências e opiniões), os meus colegas da Itália entrevistaram 3 das vítimas, enquanto que eu os fotografava. De facto, neste Fórum tenho andado sempre com 2 colegas italianos, um dos quais futuro director da nossa revista italiana (Ugo Pozzoli, que ontem vos apresentei com foto) e um dos encarregados da animação missionária, António Rovelli, o qual trabalhou vários anos no Uganda. Assim, o Rovelli faz as perguntas, o Ugo grava e eu fotografo. Há ainda um nosso colega italiano que nos procura ou interpela as pessoas que entrevistámos. É um trabalho muito interessante, pois dá-nos a possibilidade de conhecermos não
só pessoas de países, contextos e experiências diferentes, como de saborearmos o Fórum na sua totalidade, pois este é precisamente um encontro mundial.
dos panfletos que fui recolhendo aqui e ali, de modo a poder depois, visitando vários sitos na net, elaborar material relativo a várias questões que são fundamentais: paz, justiça social, direitos humanos (sobretudo das mulheres e crianças), água, agricultura...

o início: após a missa e pequeno-almoço, partimos para Kasarani, local onde se encontra o complexo desportivo Joseph Kenyatta, ou seja, feito em memória do primeiro presidente desta nação. A área é enorme e está tudo bem organizado. Porém, este primeiro dia foi de andar a “fazer reconheci,emto do terreno”, pois como referi à pouco, as actividades são uma infinidade. De facto, são mais de 1000. (Uma correcção: hoje estive a reler este meu diário e vi um erro: quando falei da escola da Consolata que os nossos têm aqui em Nairobi e que fica mesmo ao lado da nossa casa regional, disse que os alunos eram mais de 100, mas na verd
ade são cerca de 1200!).
zação co-fundada por um senhor mundialmente famoso, não só pelos programas de computador, mas pela sua veia altruísta: Bill Gates! Ou seja, a agricultura em muitas zonas da Índia está sendo destruída por projectos que supostamente deveriam proporcionar o seu desenvolvimento; ora, a Dra. Sadhiva (ou algo assim) alertava os africanos para este problema, pois a orgnização do Bill gates e outras estarão eventualmente pensando introduzir este projecto também em África. Foi muito interssante, pois ela falava com muita expressividade e conhecimento na matéria. Após o almoço numa das muitas tendas montadas para o efeito (esta situada longe do recino principal ou estádio de modo a evitar multidões), andamos a espreitar aqui e ali, até que por volta das 5h
da tarde regressámos a casa. Estávamos todos cansados, mas contentes com a experiência; após um duche maravilha, dormi um pouco, pois estava não só cansado como tostado. Sim, de manhã tinha colocado creme solar de protecção, mas a quimada de ontem foi tão acentuada que demorará tempo a desaparecer o vermelhãop que levo nos braços e pescoço. Enfim, é parte da experiência de estar em África e a 1800m acima do nível do mar.
os podeis ficar com uma ideia do que se passa por cá. O Fórum será, a meu ver, um encontro de ideias, perspectivas, opiniões e propostas, sem que necessariamente se tomem decisões. É um local onde todos os que sonham e lutam por um mundo melhor, sobretudo procurando alternativas ao capitalismo, podem juntar-se e trocar ideias e experiências. O tema do mesmo é “Another World is Possible”, ou seja, “Um outro mundo é possível”. Veremos o que o dia de amanhã nos proporciona... Agora, acredito que me é possível terminar o dia mais cedo e, como tal, evitar que o diário hoje seja tão lungo como o dos dias anteriores. eheheheheheh
osso Amigão vos proteja sempre
ima do nível do mar, apanhei um escaldão dos diabos, sobretudo os braços e pescoço. Certo, amanhã colocarei protecção solar, senão vou virar carne de churrasco. Saímos de casa cedo, em direcção à catedral da Sagrada Família de Nairobi, de onde sairia uma marcha ecuménica; mas após ter visto o ambiente, decidi juntar-me a alguns colegas meus e fomos directos ao parque Uhuru, local onde se iniciou e terminará este Fórum Mundial. Não estava lá muita gente, mas aos poucos a espaço foi sendo invadido por milhares de pessoas, a maioria habitantes de Nairobi, sobreetudo de vários bairros-de-lata, incluindo de Kibera, do qual já vos falei.
ya. À medida que os vários grupos iam desfilando, as pessoas dançavam ao som de ritmos vários; adorei ver muita gente dançando, curtindo a música e o faco de estarem reunidos todos à volta de uma causa comum: a de denunciar sistemas injustos (nomeadamente capitalismo e neo-liberalismo) e, ao mesmo tempo, de se proporem, discutirem e programarem propostas e formas alternativas. Esrá esta a tónica dominante deste mega-encontro. Porém, nõ creio que estivessem presentes mais de 50 mil pessoas; a organização, nates do início do mesmo, falavam em cerca de 100 mil pessoas, mas creio que serão à volta de metade ou pouco mais. De qualquer modo,é muita gente! Adorei sobretudo fotografar gente de vários países e culturas; lamento porém não ter um máquina melhor, mas tê-la-ei em breve. De qualquer modo, fartei-me de fotografar e de andar de um lado para o outro, entre a multidão. Encontrei uma simpática “alfainha”, a qual, tal como eu, pa
rtcipava pela primeira vez num Fórum destes. Podeis vê-la aqui no blog, bem como outras fotos que tirei. Sim, já coloquei as fotos no computador e, como tal, a partir de hoje as fotos serão as que vou tirando.
lhado; certo, não fiz mais do que entendê-lo, até porque a minha experiência tinha elementos comuns. Afinal, também fui semina e do mesmo Instituto...
stas serão constituídas sobretudo por conferências ou discussos às quais pode participar quem quiser; há alguns nomes sonantes, provenientes de vários países e contextos, mas como sou muito ignorante em relação a eles, o meu maior intersse será elaborar um ideia deste evento de modo a poder depois apresentá-lo ou descrevê-lo aos nossos coreanos. O local do Fórum será o estádio de Kenyatta (primeiro presidente do Kenya); passei lá perto quando fui jantar a casa da irmã do meu colega kenyano que está comigo na Coreia.
i é de ver se um dia destes dá para encontrar a coreana de que vos falei, pois sendo ela uma leiga missionária, terei de aproveitar e entrevistá-la, de mod a enriquecer a nossa revista, pois uma coisa é falar de missionários em ge4ral, outra é apresentar casos concretos de missionários coreanos.