Anyong de novo, minha gente.
Pois é, isto de não actualizar o blog causa, por exemplo, falhas de memória relatives à password do mesmo, ou seja, como não consigo lembrar-me dela… não consigo abrir o meu blog! Assim que tereis de esperar até amanhã para que possais ficar actualizados relativamente às minhas aventuras missionárias e asiáticas!
Bom, para quebrar o ritmo e ver gente que fazia tempo que não via, decide vir até esta cidade no centro da Coreia, de modo a visitar duas freirinhas capuchinhas; estão aqui duas de momento, pois a chefa foi de férias; elas recebem crianças, melhor, meninas de famílias com vários tipos de dificuldade: são 6, de várias idades mas só até aos 12. A mais novinha, com 3 anitos, é a mais fofinha e simpática; aparecerá daqui a umas duas horas (5h da tarde). Venho cá de vez em quando, pois assim aproveitam para se confessarem e eu para passar um tempo com as crianças que são uns amores! Faz bem sair de vez em quando do ritmo quotidiano e, tendo eu esta possibilidade, desfruto-a sempre que posso! Faz-me um bem que nem imaginais, pois sou alérgico a rotinas.
Bom, a missa do domingo correu muito bem; veio uma família que participou pela primeira vez e houve também feijoada, se bem que não à brasileira… mas parecida e, como tal, estava muito boa.
Festejamos também o aniversário da Maria Joelma, casada com um coreano; são um casal muito simpático, tal como os demais brazucas com quem costume celebrar a eucaristia.
Como sabeis é, um momento muito especial este da nossa missa mensal. Depois, fui ver o “Shrek 3”, o qual me fez rir imenso. Adoro uma boa gargalhada, como sabeis! Mas antes ainda fui visitar a famosa prisão de Sodemun, a qual virou museu: são descritas as atrocidades cometidas pelos japoneses aquando da ocupação da Coreia pelos mesmos. Claro, os colonialistas nunca foram “generosos” com os ocupados, sejam eles de que país forem! Estes nossos coreanos sofreram imenso, não haja dúvida. Isto das guerras, conflitos e violência é certamente um dos maiores mistérios que a humanidade tenta esclarecer…
Pavilhao tradicional perto da prisao-museu de Sodemun
noite na casa de um dos brasileiros, pois ontem teria que voltar a Seúl e assim poupei tempo e forças; é, ainda ando com o sono atrasado por causa da peregrinação. Ontem fui então almoçar com um casal brazuca, juntando-se a nós duas estudantes, uma chilena e outra chinesa, as quais são colegas do meu amigo brazuca e que eu conheço também.
Amanhã e 5a feira terei tempo para terminar os artigos da próxima revista, de modo a ir ao Brasil e fazer o curso descansado; na 6a feira terei de ir às compras com algumas benfeitoras nossas, para a nossa festa da Consolata deste domingo, a qual incluirá um bazar para recolha de fundos para ajudar vários projectos no Kenya. A Julho 28 partirão 13 jovens coreanoss, com 2 paadres nossos, para um campo de trabalho e voluntariado nesse país africano e o dinheiro é para apoiar os projectos em que eles irão prestar ajuda. São 3: com crianças da rua, idosas abandonadas e ajuda na construcção de um edifício. Estes projectos são levados a cabo por missionários nossos. E o objectivo de os levar ao Kenya é de formar depois com eles um grupo de jovens; sonhamos com a possibilidade de num futuro enviar jovens leigos missionários para as missões. A ver vamos... Este campo de trabalho é, digamos assim, a actividade de convocatória.
Quanto à revista, falatam-me preparar dois números; regressando depois em Novembro, teremos de rever os conteúdos e mudar um ou outro. Creio que seguirei sendo o seu editor por vários anos, mas até quando mninguém sabe. Não me preocupo, pois é algo que adoro fazer, pois, entre outros aspectos, permite-me viver a missão de forma interessante e dinâmica, pois realizá-la e difundi-la implica ir aqui e ali, viajar de vez em quando, bem como conhecer gente interessante, etc.
Bom, falando na revista… vou aproveitar para começar um artigo do próximo número antes de ir nanar a sesta. Renovo os votos de que tudo esteja bem com vocês; amanhã prometo colocar os textos e fotos no blog. No fundo deste texto dedicarei algumas frases a amigos meus italianos, os quais não podendo entender tudo o que está escrito no blog, podem ao menos ter a noção do que digo através das fotos e de palavras parecidas com as italianas.
Que o nosso Amigão vos abençoe, sempre
Unidos na amizade e na missão
Vosso tugacoreano
EU
P.S. Adesso voglio salutare i miei carissimi amici italiani.
Ciao, cari. Vi ho ricordato anche durante il nostro pellegrinaggio; andando a trovare i miei a casa mi, loro vi hanno ricordato anche e salutato tanto. Spero di rivedervi tutti l’anno prossimo. Giorgio ed Elisa, come sta mia nipotina Alice? Andrea e Francesca continuano crescendo tanto, vero Max e Sara? Vittorio, ricordati che dobbiamo visitare Assisi l’anno prossimo. Come potete vedere, il pellegrinaggio è andato benissimo, nonostante la pioggia; è stata veramente un’esperienza di Dio e con Dio attraverso l’esperienza dei santi. Anche per me fu un’esperienza molto intensa e profonda, ma il momento alto è stato, naturalmente, poter trovare i miei, i quali stanno bene, per quanto sia possibile. Come potete vedere dalle foto, i miei nipotini stanno enormi e bellissimi!!! Meno male che il tempo vola: tra un’anno, se Dio vuole, li rivedrò di nuovo. Spero anche che alcuni amici coreani possano venire a trovarmi per conoscere sia il Portogallo che parte della Spagna e Roma anche. Grazie ancora della vostra preziosa amicizia. Vi saluto con tanto affetto e amore. Che Dio vi benedica sempre! A presto…
Vostro
Álvaro
Mais do que contar como tenho andado, passo a maior parte ouvindo familiares e amigos que me contam as suas histórias, algumas delas bastante dramáticas. Tento ser e dar consolação e, como tal, acabo sempre por desistir de programar as visitas, pois em certos casos tenho de dar mais tempo que o previsto, pois as pessoas estão em primeiro lugar. Certo que acabo depois por andar a correr, mas ao menos tento estar presente, sabendo que por pouco que seja para elas o simples recordá-las é já muito. E assim esqueço-me do cansaço, do sono, de mim para me dar o mais possível. Passei a manhã visitando familiares;
almocei em casa, enquanto que a janta foi em casa dos meus avós maternos. Não descansei um minuto, mas também não precisava, pois teria tempo de sobra para o fazer na viagem de regresso à Coreia.
Fui também a casa do meu mano, claro, embora chegasse uma hora depois do previsto: como consequência, tivemos de acordar os meus sobrinhos, o que não foi fácil. Mas, uma vez acordado, foi impecável, tanto que não queriam dormir novamente.
Ainda bem que para o ano que vem irei de ferias, pois foi duro ter de os deixar, bem como aos meus pais e restantes familiares e amigos. Fiz várias fotos, claro, de modo a poder matar as saudades com o passar do tempo; certo, a minha terra agora é a Coreia, mas a nossa terra natal nunca sai da mente e do coração, como é óbvio.
Acabei o dia na casa de uma família amiga: pena ser já muito tarde e não ter dado para mais. Mas foi muito bom, muito bom mesmo! Passava já da 1.30h da manhã quando me meti à estrada rumo a Fátima. Ora bem, um conselho: não aconselho ninguém a fazer o que fiz, pois ia com uma carga de sono monumental; a meio caminho, parei para esticar o pernil, lavar-me e refrescar-me, pois estava de rastos; graças ao Espírito Santo e à ausência de tráfico, cheguei são e salvo a Fátima, batiam as 4h! Admito que arrisquei um pouco, mas ia também consciente do que fazia, pois a segurança nunca é de descurar!
visitando depois a nossa casa da Consolata em Madrid (dia 21). Dia 22 foi dedicado a Madrid: Palácio Real e Museu do Prado, saindo de tarde para Escorial,
onde visitámos o imponente mosteiro com o mesmo nome. Chegámos a Ávila à tardinha do dia. Dia 23: dia todo nesta linda cidade, circundada por um muralha que ainda resiste e bem.
Dia 24: para Segóvia, mas como a chuva era tanta, a visita foi curta: só visitamos mesmo o Alcazar,
após um ótimo almoço, quanto à catedral, não deu para a visitar; à tardinha chegámos a Caleruega. Dia 25: visita a esta pequena vila, com missa no mosteiro de clausura… e com as freirinhas que lá se encontram, muito idosas e de uma simpatia enorme. O padre dominicano que nos guiou a visita foi também de uma simpatia extrema. Dali partimos para Pamplona, não para ver as corridas de toiros pelas ruas da cidade, mas apenas para pernoitar, dado que no dia seguinte visitaríamos Javier e dali… rumo a Lourdes, na França. Chegámos lá após uma maravilhosa viagem pelo meio rural espanhol e francês, sobretudo quando atravessámos os Pirinéus. As nossas coreanas, juntamente com os dois homens do grupo (membros de 2 casais), ficaram deslumbradas com tanta beleza; pena que estivesse chovendo, mas mesmo assim a natureza proporcionou-nos um espectáculo memorável! Valeu a pena ter ido por ali, mesmo que no lado francês tivéssemos apanhado um susto: a estrada principal de uma pequena localidade estava inundada e não podíamos passar; mas felizmente, a polícia indicou-nos uma Estrada paralela e lá nos foi possível retomar a estrada principal. Chegámos a Lourdes uma hora atrasados para a janta, mas contentes com o que tínhamos deslumbrado e com uma fome dos diabos! 

Porém, contrariamente ao que eu previa, a gente não se queixou do cansaço, aceitando-o como natural. Claro, com uma moral assim é óptimo fazer viagens longas! Salamanca é lindíssima e, como não fica longe da nossa terra, aconselho-vos vivamente a lá irem, caso ainda não o tenham feito. Um passeio nocturno, com gelado à mistura, foi a forma ideal de terminar o dia. Foi muito bom mesmo!
O almoço foi num restaurante chinês, mas devo dizer (sem pretender estar com ares de nacionalista!) que os chineses que estão em Portugal cozinham melhor que os da Espanha.
E partimos então rumo à nossa terrinha, carago!!! Que emoção!!! Afinal, passaram 2 anos já. Sim, é incrível como o tempo passa! Mas… estando já esta crónica muito adiantada, o relato da aventura em terras lusas fica para amanhã, ok?