Olá de novo, minha gente!
Parte da longa avenida 24 de julho, onde está situada a casa regional O padre Artur Marques, tuga e superior da nossa região de Moçambique, levou-nos a visitar algumas das paróquias em torno de Maputo, nomeadamente Machava (onde trabalham 2 padres colombianos e existe a Rádio Maria, a qual emite para várias regiões do país) e Liqueleva.
Aqui estamos: padres Zé Martins, Marques, 2 colombianos e eu
Nesta trabalham os padres Forner (italiano, que no tempo em que entrei no seminário em Ermesinde, tinha eu 13 anos, era formador no nosso seminário do Cacém... e não o via desde então!!!) e o Hélder Bonifácio, o qual esteve vários anos comigo no seminário; não o vi ali, mas sim no noviciado.
Esta é a igreja da paróquia de Liqueleva
Depois de ver as instalações da paroquia, fomos almoçar à casa regional. A tarde foi então dedicada a visitar o noviciado. No noviciado é formador um outro tuga, padre João Nascimento, o qual esteve em Londres aprendendo inglês quando eu lá estudei. Estava também o tal Hélder, o qual trato por “Sua Eminência”, pois gosta de se “armar em bispo” (na brincadeira, claro). Estava baixote e ainda mais redondo de quando o vi pela ultima vez, e com o riso e bom humor característicos dele.
Cá estamos: Carlos Matias, Helder, eu, João Nascimento, Carlos Alberto e Zé Temos 11 noviços, 2 dos quais moçambicanos. Tomamos um café e recordaram-se peripécias de tempos passados.
Estes miuditos são dos que estavam ali no recinto do nosso noviciado cantando e preparando alguma festa... EstesEra óptimo estarmos ali todos malta nova, mas ao mesmo tempo lamentava termos tão poucos em Portugal: passei por lá em Maio, como sabeis, e aquilo anda “mau”, pois há muitos missionários com idade avançada e poucas forças jovens, o que implica meno9 actividade missionária.
"Loja de móveis" ao ar livre em Maputo
Bom, dali fomos dar um passeio pela marginal, pois Maputo fica ao lado do mar; a vontade de dar um mergulho era enorme, mas... ficará para outra ocasião ou lugar.
Eis uma parte da marginal de Maputo...
Antes de irmos jantar fora, ajudamos o Simão Pedro e Magalhães a carregarem o jipe com material vário para a missão onde trabalham, que se chama Macanhelas e está situada a 3 mil e tal km de Maputo; diziam que levam cerca de 3 dias a chegar lá, parando em varias missões nossas pelo caminho. Sim, a missão aqui em Moçambique é ainda muito do estilo antigo, muito diferente, por isso, da missão na Coreia. Fomos depois jantar juntos, tugas e um irmão italiano, a uma pizzaria ali perto; escolhi a portuguesa, a qual estava 5 estrelas. Claro, ao contrario de ontem comi a minha e mais um pouco de outras. Como as faziam ao estilo italiano, estavam na verdade 5 estrelas. Mais uma vez, passamos um bom bocado em alegre cavaqueira. Ainda antes da nana, entrevistei o Simão e o Magalhães para a nosso revista coreana; é, não estou só passeando e visitando locais e pessoas, mas também preparando material para a nossa revista coreana. Junto, assim o útil ao agradável.
Aqui estou eu com o Simão e o Magalhães
Pois é, estar aqui em Maputo é mais um sono alcançado, pois tendo sido uma colónia tuga, muitos dos nossos missionários tugas trabalharam ou trabalham cá e, como tal, de certa forma “conhecia” já este país desde puto. Até cheguei a sonhar com trabalhar em África, mas depois veio a vontade de ir para a América Latina (nos tempos da teologia em Londres), ate que me decidi pela Ásia, onde trabalho faz quase 11 anos e me sinto muito bem. Ou seja, optei por um tipo de experiência que na altura e ainda hoje é novidade no nosso Instituto, pois gosto de experimentar e viver coisas diferentes. Estar na Coreia é como nascer de novo, em todos os aspectos, e eu adoro esse tipo de situações.
Bom, as “ovelhas estão já prontas para serem contadas”. Com o cansaço que tenho não será difícil dormir...
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