Tuesday, July 31, 2007

Segundo dia em Maputo...

Moçambique, 25 Julho 07
Olá, malta! Hoje foi um dia dedicado a passear e... a compras! Como sempre, gosto de levar umas lembrancitas e hoje foi dia para as comprar. Barato e leve, de modo a poder carregar facilmente e oferecer a muita gente. Assim, fomos de manha a uma loja de produtos tradicionais feitos por gente com deficiências varias, sobretudo físicas. Deste modo, podíamos ajudar os mais necessitados, pois comprar coisas na rua não dá: pedem sempre preços exorbitantes, pois branco aqui é sinal de dinheiro!
Haviam muitas coisas bonitas, mas pequenas, giras e baratas eram poucas... Tinha de ficar para a tarde; passamos o resto da manha visitando o centro de Maputo. Esta é a estacao dos comboios em estilo bem europeu. Visttamos também a catedral (na foto) e outras partes do centro histórico.

Depois do tacho, o Carlos Alberto deixou-nos nas mãos do irmão italiano, Pietro Bertoni, que está em Moçambique há quase 30 anos (o que veio à pizza connosco). Na foto, estão pessoas num pequeno mercado de peixe, ao lado da fortaleza. Depois, fomos visitar a fortaleza de Maputo (na foto) e a uma loja de capulanas, um tecido usado pelas mulheres para cobrir a roupa (tipo saia) e que são multicolores e de vários desenhos. Eis algumas delas... Fomos ainda a um parque, chamado dos namorados, onde, para meu espanto, não haviam nem crianças nem adultos pobres, só mesmo malta jovem ultra-rica e ultra-moderna, ou seja, muito filhos e filhas de papá, ou seja, muitos queques. Eram quase todos ou brancos ou indianos; os moçambicanos negros eram gente com posse, claro. Mas a minha maior surpresa foi ter encontrado... pastei de nata, café e bolos de arroz tugas! Ora, quem me conhece sabe que adoro natas, por isso lá paguei um lanchezinho à malta! Regressamos à casa regional... para sairmos novamente, desta vez com o padre Tavares, o qual foi meu formador em Abrantes por um ano. Como vario outros, lá me chateou o juízo (na brincadeira, claro) por causa dos papo-secos que eu devorava todas as manhas em quantidades industriais. É sim, na altura era novinho e com muito cabedal a desenvolver-se... eheheheheh
Bom, ele levou-nos ao semin
ário filosófico, onde estava também o padre Ferraz, que com 75 ano tem ainda muita genica e energia. Eis-nos na foto: sentados estao os padres Tavares (que foi meu formador em Abrantes, no 11ano de escolaridade), Ferraz e Matias.
Mas não creio ser o homem indicado para estar num seminário, pois o outro padre que lá esta, tanzaniano creio, tem já mais de 50 anos: ora, com malta jovem convém que estejam padres jovens. O problema é que não é fácil encontrá-los. Depois de um cafezito, presidi à missa com os seminas; seguiu-se a janta, na qual me fizeram varias perguntas sobre a missão na Coreia. Eram 9 moçambicanos e 2 da Tanzânia, os quais tinham chegado à duas semanas atrás, por isso dei-lhes um pouco de encorajamento e força. E pronto: outro dia que lá se foi. Em teoria, eu deveria ter entrevistado o padre Marques, mas como chegamos pelas 10h, estava cansado e sem vontade de o fazer; assim, ficará para amanha de manha.
Malta, ficai bem... Estou prestes a regressar
à África do Sul, onde irei conhecer outra zona e tipo de missão, mas sempre dentro a diocese de Dundee. Um abraço mega deste vosso tugacoreano...

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