Friday, August 03, 2007

Isto aqui, ó ó, é um pedacinho do Brasil ai ai...

BRAZIL, 31 JULHO

Olá, olá minha gente!!!
Tudo bem, pessoal??? Pois é, agora é só mesmo “à brasileiro”!!!
Talvez vocês se lembrem de uma canção brasileira que começa com as palavras que coloquei no título desta crónica...
Bom, eis-me então aqui no belo Brazil, após uma longa e divertida viagem desde Joanesburgo até São Paulo. Sim, foi divertida perto do fim, pois o sul-africano de raça branca que vinha a meu lado e era mais “abundante” do que eu era amigo dos copos: lá foi bebendo mini-whiskys um atrás do outro, mas felizmente não foi agressivo nem incomodou as pessoas, até porque... eu o mantinha sob controle. Sim, porque quando soube que eu era padre, nem queria acreditar e, como muita gente, mesmo não católicos, costumam fazer, lá me contou a sua vida, incluindo a parte religiosa. O pai é um pastor protestante, mas ele nada quer com a religião; separou-se da mulher e tem 2 filhotes. Trabalha aqui no Brazil como guarda-costas de um magnata do petróleo, mas nesta parte não acreditei muito, pois creio que aí falava o whisky e não ele! Sim, tive que o manter debaixo do olhjo, de modo a não fazer asneiras, pois respeitava-me. Eheheheheh
Após 10 horas e meia de vôo sobre o Oceano Atlântico, eis que o avião aterra com segurança em São Paulo. Claro, tinha ainda na mente as cenas do desastre aéreo ocorrido dias antes, mas num outro aeroporto. Não tinha ninguém à minha espera, pois uma amiga minha que é hospedeira de bordo estava trabalhando e, como tal, não podia estar lá. Assim, troquei alguns euros para comprar um cartão telefónico e comecei a contactar alguns amigos, incluindo o padre Luiz Emer, um brasileiro do nosso instituto que trabalhou muitos anos na Coreia, como tal, meu antigo colega de missão. Irei encontrá-lo na próxima 2° feira. Bom, dado que o vôo para Salvador da Bahia saiu meia hora atrasado (o tráfico aéreo aqui nao Brazil parece estar num caos, pois foram muitos os vôos que sofreram atrasos, alguns deles coinsideráveis), cheguei à meia noite e meia Salvador; esperava-me o nosso padre Domingos Forte, tuga da zona de Famalicão e que trabalçha cá no Brasil vai para 4 anos. Dado que o conheço desde que entrei para o seminário (tinha eu 13 anitos!), somos amigos de longa data; elke andou sempre um ano à minha freente, por isso estivemos juntos em várias ocasiões. Mas fazia muito tempo que não o via. Assim, irei passar os próximos dias aqui no Sertão; no sábado, iremos os dois para São Paulo, pois ele irá participar também no curso de formação que eu irei fazer. Seremos 22 padrecos novos e, dado que trabalhamos em vários países de 3 continentes, será precisamente esta variedade de experiências o aspecto que, no meu ver, será o mais positivo e enriquecedor do curso.
Bom, Dado que chegámos à nossa comunidade de Salvador bastante tarde (cerca das 2h da manhã), dormi atè às 8h. Eis os membros da nossa comunidade de Salvador: padre Stephen (keniano), padre Pedro (brasileiro) e o seminarista moçambicano Afonso. O de costas e "cabeleira" é o padre Domingos.
Claro, ando com uma carga de sono considerável, mas terei tempo dureante o curso para pôr o sono em dia. Assim, após o café da manhã (comno dizem aqui os brazucas), saímos com um amigo dos nosso padres que é baiano para visitar a cidade de Salvador. Eis, ao longe, parte do centro da cidade... Claro, num dia não dá para ver tudo, mas deu pelo menos para conhecer a parte antiga e mais bonita da cidade. O tempo ajudou, pois só chuviscou quando estávamos almoçanco ou ao fim do dia, quando era hora de regressarmos a casa. Dado que adoro conhecer coisas, lugares e pessoas novas, devo dizer-vos que, mais uma vez, me apaixonei por outro país, neste caso, por este Brazil... que ainda mal conheço: Salvador é uma cidade lindíssima, com características muito tugas, pois o centro antigo da cidade é extremamente parecido com as nossas vilas alentejanas. O nosso primeiro “destino” foi a bonita e famosíssima igreja do Senhor do Bonfim, bem ao estilo tuga de séculos passados. Nesta foto estão uns azulejos muito antigos, que ilustram a Última Ceia. Adorei estes e outros azulejos que ilustravam várias cenas bíblicas.Aproveitei os bons preços de uma loja ao lado para comprar lembrancitas, sobretudo as famosas fitinhas de colocar no pulso multicoloridas. Não, não comprei estas da foto, mas eram muita giras...Fomos depois para a zona perto da praia, visitámos um famoso mercado tradicional (adorei este também, pois sabeis que gosto imenso do que é tradicional; nesta foto está um vendedor de, entre outras muitas coisas, um instrumento usado na famosa dança da capoeira)

e subimos no elevador Lacerda (na foto),


o qual, juntamente com a igreja do Senhor do Bonfim, apareceram várias vezes em telenovelas... Nesta foto, estou com o Domingos e Davis, o jovem baiano que nos guiou "pelos bons caminhos"... Nesta foto, está um interessante vendedor ambulante em frente do tal mercado de artesanato local. Fiquei deveras encantado com a beleza desta cidade, pois está também situada junto ao mar; haviam algumas baianas vestidas a rigor, mas como pediam dinheiro para seremn fotografadas, fiz algumas fotos desde longe e consegui apanhar uma ou outra... O almoço foi barato e uma bela porcaria: salvou-se o arroz e o feijão, já que o frango era minúsculo e... não era assado, mas sim frito, quando era assado que o tínhamos pedido. É, “por vezes o barato sai caro”! Aqui, na foto de cima, estou tomando uma água de côco com o Afonso; confesso que não gostei, embora eu adore côco. Estranho, não?Bom, seguimos viagem rumo à parte da praia; pelo caminho, vimos zonas onde as casas eram deste estilo. É o estilo comum nesta área, bem como noutras partes da Bahia. foi pena não ter dado para dar um mergulho, mas foi bom na mesma: fomos até ao farol e... voltamos depois, não só porque começou a chover, mas sobretudo porque eu e o Domingos queríamos viajar cedo aqui para Feira de Santana. Assim, chegando cá a Feira de Santana, fomos comer uma pizza, mas estava muito fraca; valeu a fome para a comer com certa voracidade! Ahahahahah
E prontes... Cá estou em Feira de Santana, onde os nossos missionários têm uma paróquia. Farei muitas fotos, certamente, mas por hoje deixo-vos algumas das que fiz em Salvador. Despeço-me com um abração mega... e um agradecimento MUITO ESPECIAL AO NOSO AMIGÃO por tudo quanto me tem concedido e proporcionado até agora.

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